23 de setembro – Dia Internacional da Linguagem de Sinais

23 de setembro – Dia Internacional da Linguagem de Sinais

O mundo marca neste 23 de setembro o Dia Internacional da Linguagem de Sinais.

De acordo com a Federação Mundial de Surdos, existem cerca de 70 milhões de pessoas vivendo com surdez, e mais 80% delas estão em países em desenvolvimento.  

A resolução da Assembleia Geral que proclama a data pretende destacar a importância da linguagem de sinais na garantia dos direitos humanos de pessoas com limitações auditivas. 

Variações 

Segundo a ONU, existem mais de 300 variantes usadas em interpretações com sinais no mundo. 

A linguagem possui estruturas distintas das línguas faladas. Existe uma forma internacional que é usada por deficientes auditivos em reuniões internacionais e em encontros informais.  

Celebração 

Para a celebração, o Escritório das Nações Unidas em Genebra, na Suíça, está organizando com a Federação Mundial de Surdos um webinar sobre o tema 

O Dia Internacional das Línguas de Sinais foi comemorado pela primeira vez em 2018, como parte da Semana Internacional dos Surdos. 

A Semana Internacional dos Surdos foi criada em setembro de 1958 e, desde então, evoluiu para um movimento global e de defesa para conscientizar as questões que os enfrentadas por eles. 

Fonte: Nações Unidas

Professora e ex-alunas criam app de ‘tradução simultânea’ para a língua dos sinais

Professora e ex-alunas criam app de ‘tradução simultânea’ para a língua dos sinais

No Brasil, estima-se que tenham algum problema de audição 10 milhões de pessoas, das quais 2,7 milhões não ouvem nada, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como somente 2 milhões de brasileiros sabem usar a Língua Brasileira de Sinais (Libras), há uma barreira de comunicação.

Para ajudar a contorná-la, uma professora e três ex-alunas do Serviço Social da Indústria (Sesi) desenvolveram uma ferramenta que em tempo real transforma os sinais em linguagem oral.

O aplicativo mapeia as expressões faciais e faz o reconhecimento do esqueleto da mão para decifrar os sinais de Libras. Além disso, utiliza transcrição de áudio para texto e tradução por imagem e inclui um minidicionário.

O aplicativo ganhou o nome de Bilinguismo por fazer a tradução da linguagem tanto para os surdos quanto para os ouvintes. “Os tradutores disponíveis atualmente limitam e excluem um lado da conversa. Não existe uma troca”, explica Larissa.

“Já funciona bem em computadores. Agora estamos transportando essa tecnologia para o celular”, diz Lívia. O trio acredita que o app para celulares estará disponível em cerca de um ano.

Na prática, quando um surdo e um ouvinte forem conversar, eles usarão a câmera de seus celulares para captar o som e as imagens dos sinais. O aplicativo reconhece os movimentos da mão e traduz os sinais de Libras para o português. Ele também faz o caminho inverso: mostra em sinais a linguagem oral.

A tecnologia não envolve internet, mas sim as redes neurais, complexos sistemas matemáticos capazes de fazer uma máquina aprender tarefas por conta própria.

O app já ganhou quatro prêmios em feiras brasileiras de ciências e engenharia e participa do London International Youth Science Forum (LIYSF), neste fim de semana.

Veja a matéria completa em: https://www.terra.com.br/nos/professora-e-ex-alunas-criam-app-de-traducao-simultanea-para-a-lingua-dos-sinais,348bf06a3e042bc43ede464ae65475f6l34hzo17.html